O ano de 2025 foi um ano difícil, apesar de eu viver alguns momentos bons como: Escrever textos, poesias e músicas com bastante frequência e em agosto, visitar e rever o meu amigo, Marco Aurélio Pereira, depois de uns 4 anos sem nos ver, pessoalmente, apenas mandando mensagens um para outro nas redes sociais. Mas, resumindo o 2025, foi um ano muito difícil e desafiador para mim e minha família. Foi um ano de lutas, tensões, conflitos e perdas afetivas. Perdi o meu avô (não de sangue, mas, de consideração por ser padrasto do meu pai) em maio. Perdi o meu cachorro em julho. Em novembro, perdi a minha avó; E outras lutas pessoais e familiares que eu não contarei aqui para respeitar a privacidade dos envolvidos nessa história. E após a morte da minha avó, eu enfrentei uma guerra que me causou crises de ansiedade, medo e insônia. Eu não vou falar o que é, porque é muito pessoal. E graças a Deus, tudo se resolveu E eu me lembro de numa segunda-feira, eu me desesperar, chorar, me ajoelhar diante da cama e minutos depois, uma voz dentro de mim, tenho certeza que era Deus, me dizendo: “Calma, meu filho! Tudo vai se resolver!” Mas, eu ouso dizer que se 2025 fosse um capítulo de um livro para eu ler, eu mudaria e pularia de página e não leria… Sinceramente! De tão tenso que foi 2025. Eu me lembro de, muitas vezes, conversando com Deus, perguntar: “Deus,,por quê?” Foi um ano em que a minha fé foi bastante provada. Eu me lembro de uma madrugada, perder o sono e ligar o notebook para escrever em forma de poesia, uma carta para Deus que com a ajuda da Inteligência Artificial, se tornou uma canção que cujas palavras são:
“Eu sei, Senhor, que Tu estás comigo
Mas, muitas vezes, me sinto só
Em meio às minhas tribulações
E perdido, não encontro a direção
Eu sei, Senhor, que Tu és bom
Mas, muitas vezes, o meu coração
Pergunta e questiona: Onde estás?
São tantos conflitos em minha mente.”
E não só essa oração… São muitas orações em forma de poesias. E com toda a experiência ruim que eu vivi nesse ano, estou aprendendo que é fácil a gente falar que crê e confia em Deus quando tudo está bem. Mas, quando o mundo desmorona ao nosso redor, as circunstâncias não nos explicam, as respostas são difíceis de serem encontradas e tudo parece conspirar contra nós, é aí que a fé que dizemos ter é provada e testada para o nosso próprio autoconhecimento. Deus permite que as lutas venham sobre nós, não para nos conhecer, porque Ele sabe da nossa vida. As aflições, muitas vezes, são necessárias para o nosso próprio autoconhecimento, amadurecimento e desenvolvimento. É nas tribulações que paramos, olhamos para nós mesmos, analisamos o nosso coração, conhecemos a nossa estrutura, observamos as nossas ações, meditamos as nossas intenções e fazemos crescer a nossa fé. Se Deus falar conosco quando tudo estiver bem, talvez, até ouviremos, mas, não valorizaremos a voz, as palavras e os conselhos daquele que controla o universo. Porque a nossa humanidade é sempre tendenciosa à soberba, arrogância, auto-suficiência. Deus não causa tragédias em nossa vida. As tragédias fazem parte de um mundo destruído e corrompido pelos homens maus e demoníacos. Mas, Deus é tão bom e poderoso que faz as tragédias cooperarem para o nosso próprio bem. Por trás do mal que vêm contra nós, existe a ação de um bom Deus em nosso favor. Deus permite e age em meio ao sofrimento, sim. Mas, Ele não causa sofrimento. E o sofrimento que Ele permite acontecer em nossa vida é necessário para quebrar o coração de pedra que está dentro do nosso ser e recriar o espírito da humildade em nossa alma para então, percebermos a nossa fragilidade e necessidade de Deus. Porque quando tudo está bem em nossa vida, corremos o risco de achar que não precisamos mais de Deus. Ter fé, além de acreditar em Deus, é depender Dele quando os recursos humanos não resolvem os nossos conflitos. E por sermos humanos, mortais, imperfeitos e carnais, não entendemos as ações e os mistérios de Deus. E depender de Deus não significa entender o que Ele faz, mas, deixar Ele fazer o que é melhor para nós. E confiar, sem entender, mas, sabendo que ao olhar para trás e ver o que passou, valeu a pena confiar.



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